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Presença de treinadoras no futebol feminino ainda é baixa

FIFA realizou pesquisa O futebol feminino segue sendo majoritariamente comandado por técnicos homens, segundo o relatório anual da FIFA, chamado”Setting the Pace”. O estudo revelou que apenas 22% das equipes femininas têm treinadoras mulheres, evidenciando a disparidade de gênero no comando técnico. © Reinaldo Campos/AGIF Camilla Orlando técnica do Palmeiras durante partida contra o Corinthians …

FIFA realizou pesquisa

O futebol feminino segue sendo majoritariamente comandado por técnicos homens, segundo o relatório anual da FIFA, chamado”Setting the Pace”. O estudo revelou que apenas 22% das equipes femininas têm treinadoras mulheres, evidenciando a disparidade de gênero no comando técnico.

 Camilla Orlando técnica do Palmeiras durante partida contra o Corinthians no estádio Canindé pelo campeonato Brasileiro A Feminino 2024.
© Reinaldo Campos/AGIF Camilla Orlando técnica do Palmeiras durante partida contra o Corinthians no estádio Canindé pelo campeonato Brasileiro A Feminino 2024.

A FIFA coletou dados de 86 ligas e 668 clubes para elaborar o relatório, abrangendo 101 jurisdições. No Brasil, o cenário é semelhante ao internacional. Na Série A do Brasileirão Feminino, apenas quatro das 16 equipes têm técnicas, representando 25% do total. São elas: Camilla Orlando (Palmeiras), Jéssica de Lima (Ferroviária), Regiane Santo (Sport) e Thaissan Passos (Grêmio).

Além da Séria A, na Seleção Brasileira o número é baixo

Na Seleção Brasileira Feminina, a situação também reflete essa realidade. Desde a criação da equipe, apenas duas mulheres ocuparam o cargo de treinadora: Emily Lima e Pia Sundhage. Atualmente, o Brasil é comandado por Arthur Elias, que assumiu em 2023 após sua bem-sucedida passagem pelo Corinthians.

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A Copa do Mundo Feminina de 2023 reforçou essa desigualdade. Das 32 seleções participantes, apenas 12 eram comandadas por mulheres. A técnica Sarina Wiegman, que levou a Inglaterra à final, foi a que teve o melhor desempenho entre as treinadoras. No entanto, o título ficou com a Espanha, comandada pelo espanhol Jorge Vilda.

Pia Sundhage, ex-treinadora da Seleção Brasileira

Pia Sundhage, ex-treinadora da Seleção Brasileira (Mateus Bonomi/AGIF)

A própria Sarina Wiegman comentou a importância de aumentar a presença feminina no comando das equipes. “Precisamos de mais técnicas. Muito trabalho já foi feito, mas ainda há muito a ser feito para criar mais oportunidades e equilibrar essa balança”, afirmou a treinadora inglesa.

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Mulheres no comando ainda é um desafio

O crescimento do futebol feminino tem sido constante, mas a representatividade nos cargos de liderança ainda é um desafio. Especialistas defendem que mais investimentos e oportunidades para treinadoras mulheres podem contribuir para um cenário mais equilibrado no futuro.

Saiba onde assistir Palmeiras x Grêmio pela terceira rodada do Brasileirão Feminino

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Enquanto isso, a FIFA e outras entidades buscam implementar programas de capacitação para mulheres interessadas em seguir carreira como treinadoras. O objetivo é que, nos próximos anos, o número de técnicas aumente e a equidade no esporte seja maior.

admin

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