Na estreia do Mundial de Clubes, o Fluminense dominou as ações diante do Borussia Dortmund, criou as principais oportunidades e mostrou mais iniciativa, mesmo sem balançar as redes. E o volante Martinelli contou os motivos que ajudaram o Tricolor a ser intenso na partida.
Sob o comando de Renato Gaúcho, o Time de Guerreiros conseguiu travar a saída de bola do Dortmund, manteve solidez defensiva e ainda levou perigo no ataque. A equipe finalizou o dobro de vezes em relação ao adversário — 14 contra 7 —, muitas delas originadas a partir da pressão alta, roubadas de bola e transições rápidas.
Martinelli revela “segredo”
“Todo mundo está falando: a gente fez um grande jogo. Mas acho que foi uma grande atuação de intensidade. Coletivamente, a gente foi muito bem, marcando pressão, bloco médio e bloco baixo. Eles tiveram poucas chances. Esse é o nível que a gente tem que manter durante toda a competição”, iniciou Martinelli.
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Mesmo vivendo boa fase nas competições nacionais e continentais, a atuação em Nova Jersey é vista como uma das melhores do Tricolor no ano. Curiosamente, o time não conseguiu mostrar a mesma intensidade contra adversários tecnicamente mais fracos. Para o jogador, isso é reflexo do calendário apertado.
Martinelli pelo o Fluminense. Foto: Thiago Ribeiro/AGIF
“Tem muitos jogos no Brasil, você não consegue se recuperar 100% para todo jogo. Aqui, a gente teve uns 15 dias, conseguiu treinar forte, fazer trabalho de academia. Isso deu uma enchida na caixa de todo mundo para começar bem a competição”, contou o jogador.
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Martinelli destaca meio-campo
O controle do Fluminense na estreia passou pela estratégia de Renato, que optou por um meio-campo mais físico e combativo com três volantes: Martinelli, Hércules e Nonato. A escolha, segundo o técnico, foi pensada para um duelo de alta intensidade e pouco espaço.
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Para Martinelli, a formação equilibrou marcação e construção, explorando a versatilidade do trio: “Renato vem colocando esse meio. No Brasileiro, a gente já jogou junto. Hércules e Nonato são volantes, mas têm qualidade para jogar mais adiantado ou recuado. Isso facilita para a gente. Sempre que um fica, dois podem chegar mais à frente. A gente se ajuda muito marcando, falando dentro de campo. Todo mundo ali se ajudando vai ter chance de ir para frente e de ajudar na marcação.”