O Grêmio aderiu ao movimento proposto pelo Palmeiras para revisar as punições previstas por Fifa e Conmebol sobre casos de racismo após o episódio na Libertadores-20. A instituição acredita que já passou da hora da entidade ser mais severa nas decisões.
Os clubes querem revisão em competições promovidas pela entidade máxima do futebol sul-americano. O Tricolor pede que outros clubes brasileiros façam o mesmo que fez e apoie o time comandado pela presidente Leila Pereira.
A ação palmeirense aconteceu depois de o atacante Luighi ser alvo de gestos racistas de um torcedor do Cerro Porteño, que segurava uma criança no colo e imitou um macaco em jogo do torneio. Outras agremiações afiliadas ao movimento da Liga do Futebol Brasileiro (LIBRA) e da Liga Forte União (LFU) devem entrar no movimento.
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Confira a nota oficial do Grêmio
“O Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense aderiu, nesta semana, ao movimento proposto pela SE Palmeiras junto à Fifa e à Conmebol para a revisão das punições previstas sobre casos de racismo em competições promovidas pela entidade máxima do futebol sul-americano.
Luighi jogador do Palmeiras comemora seu gol durante partida contra o Botafogo-SP. Foto: Marcello Zambrana/AGIF
O caso mais recente registrado foi na semana passada, na disputa da Libertadores Sub-20, quando o Palmeiras atuou diante do Cerro Porteño no Paraguai. O atleta Luighi sofreu ataques racistas ao deixar o campo de jogo. O presidente do Grêmio Alberto Guerra atendeu prontamente a sugestão do clube paulista para que os clubes brasileiros também corroborassem com o pedido formal de revisão das punições aplicadas em casos semelhantes.
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O Tricolor foi um dos primeiros a colaborar com o pedido, que conta com o apoio de outras agremiações afiliadas ao movimento da Liga do Futebol Brasileiro (LIBRA) e da Liga Forte União (LFU). O Grêmio reitera seu posicionamento antirracista na atuação do projeto Clube de Todos, com foco no combate à intolerância de todo tipo na sociedade”.
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A Conmebol puniu o time paraguaio com uma multa no valor de 50 mil dólares (R$ 288 mil, na cotação atual) a serem pagos no prazo de 30 dias a partir da notificação. Os jogos do Cerro Porteño não poderão ter a presença de torcida durante as partidas da competição e o clube também terá que “publicar nas redes sociais oficiais uma campanha de comunicação de conscientização contra o racismo, durante a duração da Conmebol Libertadores Sub-20 Edição 2025”.