A saga de Arrasca e seu protagonismo no Mundial de Clubes O Flamengo entra em campo neste domingo (29) para um duelo de peso, válido pelas oitavas de final do Mundial de Clubes de 2025. Para seguir rumo ao sonhado bicampeonato mundial, a equipe trenada por Filipe Luís terá que superar o Bayern de Munique, …
O Flamengo entra em campo neste domingo (29) para um duelo de peso, válido pelas oitavas de final do Mundial de Clubes de 2025. Para seguir rumo ao sonhado bicampeonato mundial, a equipe trenada por Filipe Luís terá que superar o Bayern de Munique, em um verdadeiro confronto das principais forças do futebol sul-americano e europeu.
Um dos trunfos para surpreender o pragmatismo e força tática alemã está sem dúvida nenhuma no camisa 10 da Gávea. Que chegou ao Mundial de Clubes na liderança da artilharia do Brasileirão, com 9 gols. A artilharia é o reflexo de seu protagonismo na equipe Rubro-Negra, já que, na temporada, tem participação direta em 19 gols marcados pelo Fla, (13 gols e 6 assistências) em 27 jogos.
Uma performance que não é só estatística, é liderança, é cadência, é espetáculo. Arrascaeta não carrega o Mais querido sozinho, mas sem ele, o time perde o diferencial de um gênio. Junto com Luiz Araújo, é responsável por 42% dos gols da equipe no ano.
A parceria, inclusive, foi quem abriu o caminho dos gols no Mundial de Clubes, na vitória sobre o Espérance, na estreia da competição, por 2 a 0. Contra o Chelsea, mesmo saindo no segundo tempo, deu ritmo e confiança para que o Flamengo, com sua habitual ousadia, desmontasse os europeus com toques rápidos e movimentos sincronizados. O Flamengo foi Flamengo. E Arrascaeta foi Arrascaeta.
Mas, para chegar até o Mundial e se consolidar como o habitual trunfo de Filipe Luís, Arrasca preocupou. No final de 2024, ele passou por uma artroscopia no joelho direito, porém, antes disso jogou no sacrífico, com dores, a Copa Betano do Brasil e balançou as redes na final contra o Atlético-MG.
Arrascaeta comemora o seu gol contra o Esperance – Fotos: Gilvan de Souza/Flamengo
Em 2025, ele começou devagar, cuidadoso. Os treinos monitorados, a minutagem controlada, a carga física calculada como se fosse uma partitura: cada nota no tempo certo. O Flamengo não podia arriscar perder sua principal engrenagem. Arrascaeta foi, jogo a jogo se reconectando.
O uruguaio que um dia foi dúvida física hoje é certeza técnica. O clube, cauteloso, continua a monitorar seu joelho, com minutos controlados para não expor o craque. Mas, isso, segundo apuração do jornalista Diogo Dantas, não vai atrapalhar sua escalação para o duelo decisivo contra o Bayern. O fato de Arrascaeta ter atuado em sequência nos três jogos da primeira fase não é uma preocupação.
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A soma dos minutos jogados pelo camisa 10 nos jogos contra Espérance, Chelsea e Los Angeles FC não invalidam sua participação de início, já que houve um planejamento para manter o uruguaio em ação, evoluir ao longo da primeira fase, mas não chegar ao seu limite. No total, o uruguaio esteve em campo por exatos 200 minutos — o que equivale, na prática, a dois jogos completos, não três. Isso abre espaço para que Filipe Luís possa, se quiser, utilizá-lo sem restrições contra o Bayern. Ainda assim, a titularidade do camisa 10 não está totalmente garantida.
